Vi um pedaço seu perdido pelo mundo.
Em um lugar que pouco esperava encontrar-te.
Minha reação ao te ver foi um susto. Um não saber o que fazer. Ou te levava ou fugia.
Te toquei com as pontas dos meus dedos para tentar te sentir mais próxima. Tentei ler tudo que escrevia, tentei decifrar as pistas que você talvez tivesse deixado para mim. Porém de todo calor que meus toques lhe deram, não recebi nada de volta.
Não me havia mais outra saída, por mais atordoada que estivesse e pudesse ficar, te deixei lá e saí.
Te deixei intacta, como a havia encontrado. Como se tivesse sido excomungada de seu habitat natural e jogada até mim só para que eu te olhasse e sentisse isso tudo. Isso tudo que sempre sinto.
Te deixei lá lisa e colorida, sem a minha presença, sem meus toques, somente com as palavras de Neruda e com a companhia de outras fotos de bicicletas e flores e mar...
2 comentários:
Todas as suas palavras são especiais. Elas tocam profundamente comigo por dentro. Se encaixam com todos os meus momentos, obrigada por me deixar aliviada e com ânimo de seguir em frente.
Por acaso se esse Anonimo voltar aqui, queria dizer que esse foi um dos comentarios mais bonitos que ja li. Fiquei muito emocionada. Obrigada por voce por me dizer uma coisa dessas, sentir e ter a sensibilidade de se identificar e entender o que expresso dos meus sentimentos por meio de textos. Por sua causa, de pessoas como voce, e de comentarios assim que continuo escrevendo e matendo o meu maior sonho que 'e de me tornar escritora. Eu escrevo para duas pessoas e somente duas pessoas, para mim e para pessoas como voce. Obrigada.
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